A situação do time do Vasco, que deveria ser mais estável em 2024, mostra semelhanças com a do ano anterior. Mais uma vez, o clube chega à Série A do Campeonato Brasileiro enfrentando a necessidade de selecionar um técnico, sem margem para equívocos.
Assim como no ano passado, ao substituir Maurício Barbieri, o time precisou analisar minuciosamente o mercado até optar por Ramón Díaz. O treinador argentino, que deixou o cargo no último sábado (27), teve participação fundamental na manutenção da equipe na primeira divisão.
A diferença desta vez é que o Vasco está realizando esse processo logo no início da competição. Como ponto positivo, em julho haverá uma nova oportunidade de reforçar o elenco. Até lá, a equipe precisa se manter firme e contar com um novo treinador que já esteja plenamente adaptado, ciente das lacunas existentes no elenco.
Além da mudança no comando técnico, o Vasco chega com um departamento de futebol completamente abalado. A saída de Alexandre Mattos em março deixou sequelas, até a contratação de Pedro Martins, ex-dirigente do Cruzeiro. No entanto, o novo diretor já precisa lidar com pressões desde o início de sua gestão.
Antes mesmo de ser oficializado, Martins passou por um momento de extrema pressão ao ter que dialogar com líderes da principal torcida organizada do Vasco, no CT Moacyr Barbosa, na última segunda-feira (29). Durante a derrota acachapante diante do Criciúma, ele nem sequer estava no Rio de Janeiro.
“Todos sabem que o resultado anterior não reflete a nossa equipe. Não representa a torcida, os jogadores, ninguém que se levanta cedo para trabalhar. Isso está claro para todos”, afirmou aos torcedores:
“Temos um jogo no próximo fim de semana. Partiremos para Fortaleza com uma postura diferente. Já estamos empenhados. Estamos todos unidos. Sairemos mais fortes. É um grupo resiliente, muito superior ao do ano passado. Vamos nos reerguer. Todos são experientes e sentiram a derrota”, completou.
Fonte: Itatiaia