O Vasco está completando, nesta quinta-feira, 11 dias desde a saída de Fábio Carille, que ocorreu após a derrota para o Cruzeiro em Uberlândia. O presidente Pedrinho comentou em uma entrevista que contatou Fernando Diniz “imediatamente após o desligamento” de Carille. No entanto, a equipe ainda não possui um novo treinador.
Isso se deve, principalmente, à necessidade de encontrar um salário que atenda tanto às expectativas do treinador quanto à situação financeira do clube. A diretoria do Vasco fez uma nova proposta a Diniz e sua equipe na última segunda-feira, aumentando os valores oferecidos, com um salário em torno de R$ 1 milhão e contrato até dezembro de 2026, quando termina o mandato de Pedrinho. Neste momento, as partes estão discutindo essas condições.
Pedrinho e sua equipe se mostram otimistas quanto a um entendimento e acreditam que os valores finais satisfarão Diniz. O ex-treinador do Cruzeiro e Fluminense já demonstrou interesse em voltar ao Vasco e indicou disposição para reduzir seu salário, embora haja limites a essa redução em função de sua posição no mercado.
Felipe, Pedrinho e Marcelo Sant’Ana, do Vasco — Foto: Fabio Giannelli/AGIF
Até o início da semana, a diferença entre o que o Vasco pode pagar e o que Diniz espera ainda era considerável. As conversas têm avançado nesse sentido, com a expectativa de que um acordo seja alcançado em breve.
Enquanto isso, a gestão tem lidado com outras demandas desde a demissão de Fábio Carille, como a elaboração do balanço financeiro de 2024, o plano de pagamento aos credores na recuperação judicial, e a demissão de um segurança envolvido em um incidente com um torcedor em Brasília.
Diniz é a principal opção de Pedrinho desde o começo das buscas por um novo técnico, e o Vasco não buscou outros candidatos durante esse período. O treinador goza da confiança do presidente, e os dois mantêm um bom relacionamento, que tem sido crucial durante as negociações até agora.
Além disso, a composição do elenco do Vasco já foi discutida com o futuro treinador em reuniões, e Diniz manifestou interesse em contar com três a quatro reforços, priorizando jogadores para o meio de campo e ataque.