Vasco lidera o ranking de lesões graves na Série A na última década

O São Paulo lidera um ranking preocupante de lesões no futebol brasileiro, com o maior número de casos registrados nos últimos dez anos. Grêmio, Corinthians, Botafogo e Internacional também figuram entre os cinco primeiros, enquanto o Vasco se destaca por ter um dos menores índices de lesões, embora lidere em tempo médio de permanência no departamento médico, indicando lesões mais graves e tratamentos prolongados.

Desafios enfrentados por equipes

Em 2025, o São Paulo, que já passou por várias reformulações em sua equipe médica, continua enfrentando um histórico de desfalques. O clube, que demitiu o fisiologista e o preparador físico, tem tentado reverter um cenário marcado por lesões recorrentes. Embora tenha dispensado o médico do elenco em 2023, os esforços não têm sido suficientes para conter o fluxo de jogadores afastados. Essa situação impacta diretamente o desempenho do time, limitando a disponibilidade de atletas para as partidas.

Entre 2016 e 2025, o Tricolor paulista registrou 483 casos de lesões, média de 48,3 por ano. O Grêmio, em segundo lugar, está em uma distância próxima com 457 lesões. O Corinthians, com 431, também se destaca, enquanto o Botafogo e o Internacional completam o top-5, ambos superando a marca de 400 lesões.

O cenário do Vasco

O Vasco, por sua vez, apresenta números mais positivos. Nos últimos dez anos, foram 242 lesões, mas o clube se destaca pelo tempo médio de recuperação, que chega a quase 50 dias por atleta. O zagueiro Breno exemplifica essa questão, tendo passado mais de mil dias em tratamento devido a complicações no joelho. O clube, mesmo com menos lesões, enfrenta o desafio de lesões mais graves que resultam em longos períodos de recuperação.

Na comparação por média de lesões, o Coritiba ocupa a liderança, mas o Vasco ainda assim se posiciona com uma média mais baixa em relação a outros clubes. Contudo, a gravidade dos casos no Cruz-Maltino revela um problema importante que deve ser abordado.

O levantamento, que abrange a última década, reflete a complexidade do gerenciamento de lesões no futebol brasileiro, mostrando como essa questão pode influenciar o desempenho das equipes e a trajetória dos jogadores.

Fonte: ge