Apesar de não terem se expressado de maneira clara, a grande maioria das equipes não se solidarizou com Grêmio, Inter e Juventude e receou que o adiamento do torneio interferisse em suas próprias disputas no Brasileirão e em outras competições. Assim, apresentaram alternativas enquanto reiteravam apoio às vítimas das inundações no Rio Grande do Sul. Nesse cenário, o Vasco, mesmo não sendo favorável à paralisação, ofereceu ajuda. O Fluminense também se mostrou solidário sem respaldar a suspensão.
Apenas Atlético-MG e Botafogo declararam apoio explícito à suspensão, com os demais adotando uma posição mais neutra. Eles indicaram que suas posturas estavam alinhadas à decisão coletiva, que prevaleceu no desfecho. O Atlético-GO foi contrário à suspensão e sugeriu que a CBF cedesse a Granja Comary, conforme proposto por Flamengo, Palmeiras e São Paulo.
Equipes como Fortaleza, Cruzeiro, Red Bull Bragantino, Bahia, Corinthians e Vitória seguiram na mesma linha, porém de forma mais discreta em suas manifestações oficiais. A CBF optou pela medida de menor impacto no curto prazo para todos, sem desativar integralmente as atividades e adiando apenas os jogos dos times gaúchos devido à falta de consenso entre todos os clubes.
Brasileirão em xeque — Foto: DivulgaçãoFonte: Blog Diogo Dantas – O Globo
