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🚨 JUSTIÇA PERMITE QUE O VASCO ANTECIPAR RECEBÍVEIS E LIBERA PENHORA DE R$ 5 MILHÕES! 🚨

A 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro homologou os honorários da administração judicial e concedeu à Vasco SAF a autorização para antecipar valores decorrentes das vendas de Clayton Silva e Luca Orellano, assegurando a liquidez necessária para manter as operações do clube.

🔹 A penhora de R$ 4,9 milhões da Justiça do Trabalho foi liberada.

🔹 O Vasco poderá antecipar créditos de € 2 milhões (Clayton Silva) e US$ 1,5 milhão (Orellano).

🔹 A SAF deverá prestar contas mensalmente à Justiça sobre a utilização desses recursos.

🔹 O Plano de Recuperação Judicial e a lista de credores foram oficialmente recebidos, e um edital será publicado.

O intuito é claro: proteger a saúde financeira do Vasco, garantir a transparência e manter as atividades do clube durante a Recuperação Judicial.

A decisão determina que futuras operações de antecipação de recebíveis sejam submetidas a um controle judicial rigoroso.

⚠️ Uma fase crucial se aproxima: a Assembleia de Credores!

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Fonte: X Podcast Cruzmaltino

Vasco teve pedido de antecipação de receitas aprovado na Justiça; entenda

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro homologou o pedido do Vasco para antecipar as parcelas a serem recebidas pelas vendas de Clayton ao Rio Ave (Portugal) e de Orellano ao Cincinnati (Estados Unidos).

Pela sua situação de recuperação judicial, o clube necessitava da autorização da juíza responsável para prosseguir com tais transações. A Justiça concedeu a autorização, mas o Vasco deverá detalhar a destinação dos recursos obtidos. Além disso, não terá respaldo para dispensar autorização judicial em futuras operações similares.

B – DETERMINO que as Recuperandas realizem a abertura de incidente processual de prestação de contas, com natureza informativa e fiscalizatória, apresentando mensalmente a destinação precisa dos recursos, com detalhamento por centro de custo e finalidade;

C – INDEFIRO o pedido contido no item “b” de index: 209575760. Assim, ficará a cargo das Recuperandas apresentarem eventuais operações futuras de natureza similar a este Juízo, ao representante do Ministério Público e à Administração Judicial Conjunta, mesmo que dispensada a autorização formal (ativo circulante), para assegurar o monitoramento necessário dos fluxos financeiros;

Clayton comemora gol marcado pelo Rio Ave em Portugal — Foto: Maciej Rogowski/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

Pela venda de Clayton, o Vasco terá a receber duas parcelas de 1 milhão de euros (totalizando R$ 12,9 milhões), com vencimento em 1º de setembro de 2026, e a outra, em 1º de setembro de 2027.

Enquanto isso, o Cincinnati deve ao Vasco US$ 1,5 milhão (R$ 8,3 milhões), com vencimento em 31 de janeiro de 2026, referente à compra de Luca Orellano.

O clube busca adiantar esses recebíveis para implementar “projetos urgentes”, conforme detalhado no processo. O custo dessa operação varia entre 9% e 15,3% ao ano em euros (Clayton) e entre 11,6% e 15% ao ano em dólares (Orellano).

Confira um trecho do pedido do Vasco:

“Essa opção é especialmente relevante em situações em que a Recuperanda enfrenta dívidas acumuladas ou precisa executar projetos urgentes, como o pagamento de despesas correntes e a manutenção das operações. Nesses momentos, o valor antecipado é consideravelmente mais útil e estratégico do que os montantes que seriam recebidos ao longo dos próximos semestres ou anos.

O tempo é um recurso valioso, pois a liquidez imediata permite à empresa reagir rapidamente a necessidades financeiras, evitando custos adicionais e aproveitando oportunidades que podem ser perdidas com a espera. Adiar o recebimento implica riscos e perda de valor, especialmente em cenários de instabilidade econômica e urgência operacional”.

Orellano em ação pelo Cincinnati, nos Estados Unidos — Foto: Joe Robbins/ISI Photos/Getty Images