Na atualização mais recente, nesta semana, o goleiro e sua equipe rejeitaram a nova proposta da diretoria, que representa o quarto “não” desde o início das discussões em dezembro.
A principal questão em disputa é o salário. Apesar de várias tentativas de ajuste, ainda há uma diferença considerável entre o valor que o clube está disposto a oferecer e o que Léo Jardim deseja.
Léo Jardim em ação pelo Vasco na partida contra o Operário — Foto: Ruano Carneiro/Getty Images
A diretoria vascaína acredita que fez a melhor oferta possível: cerca de R$ 800 mil mensais, com bônus por metas e um contrato que se estenderia até 2030. Essa soma é equivalente ao salário de Pablo Vegetti, que se tornou um dos jogadores mais bem pagos do time ao renovar no início do ano.
– Fizemos uma proposta bastante justa que posicionaria Léo Jardim entre os jogadores mais bem remunerados do elenco – afirmou Carlos Amodeo, CEO da SAF, após o sorteio das oitavas de final da Copa do Brasil.
– Mantemos um diálogo constante com ele, tanto com seu empresário quanto diretamente com o jogador. Esperamos concluir essas negociações em breve de forma satisfatória para todos – concluiu.
Léo Jardim, representado pelo empresário Paulo Pitombeira, está pedindo um salário que pode chegar a R$ 1,5 milhão, o que o colocaria no mesmo nível de remuneração que Philippe Coutinho – o atleta com o maior salário do elenco, cujo retorno gerou um aumento expressivo no número de sócios.
O goleiro é visto como um jogador jovem e decisivo, tendo completado 30 anos em março. Ele tem sido fundamental para a equipe, sendo titular em 137 de 142 partidas desde sua estreia. Sua atuação recente contra o Operário, onde foi decisivo na disputa de pênaltis, reforça sua importância para o clube.
O cenário lembra o caso de Vegetti, que inicialmente pediu um salário superior a R$ 1 milhão e prolongou as negociações, mas acabou aceitando um valor menor para renovar seu contrato. O Vasco agora tenta uma abordagem semelhante, evitando exorbitâncias para manter Léo Jardim.
O vínculo de Léo Jardim com o Vasco é válido até dezembro, o que lhe permite assinar um pré-contrato com outra equipe. Contudo, o clube se sente tranquilo, pois possui a opção de acionar a cláusula de renovação automática até dezembro do próximo ano, caso o jogador participe de 50% dos jogos desta temporada, algo que está prestes a acontecer.
Mesmo assim, o presidente Pedrinho e sua diretoria buscam um acordo, reconhecendo a importância de Léo Jardim para a equipe e buscando evitar depender exclusivamente da cláusula. Novos desdobramentos estão por vir.
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Fonte: ge