Vegetti jogou 5.175 minutos pelo Vasco em 2024, ficando atrás apenas de Léo Jardim.

Com dois gols que garantiram a vitória do Vasco sobre o Cuiabá no último domingo, na 38ª rodada do Brasileirão, Vegetti não poderia ter escolhido um jeito melhor de encerrar sua primeira temporada completa com a camisa cruzmaltina. Aos 36 anos, o atacante argentino superou suas próprias expectativas, registrou os melhores números de sua carreira e alcançou feitos que nenhum outro centroavante do Vasco conseguiu desde Alecsandro, em 2012.

Foram poucos os momentos em que o Vasco entrou em campo sem seu capitão à frente do ataque. Ao todo, Vegetti esteve em ação por 5.175 minutos, o que equivale a pouco mais de 86 horas jogadas. No time, ele só fica atrás do goleiro Léo Jardim, que jogou todos os 5.959 minutos da equipe na temporada.

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Com 54 partidas disputadas, esta foi, sem dúvida, a temporada em que Vegetti mais atuou, superando os 38 jogos que fez pelo Belgrano em 2021.

Pablo Vegetti, do Vasco, comemora gol marcado no Brasileirão — Foto: André DurãoPablo Vegetti, do Vasco, comemora gol marcado no Brasileirão — Foto: André Durão

– O Vasco é um clube colossal, tem milhões de torcedores apaixonados, então precisamos retribuir com conquistas, buscamos algo maior. Este é um grande passo, mas temos que evoluir muito – comentou ele ao deixar o campo no domingo.

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Vegetti encerrou a temporada com 26 contribuições em gols: 23 tentos marcados (seu recorde pessoal) e três assistências. Entre os jogadores estrangeiros em atividade no Brasil, ele ficou atrás apenas de Flaco López, do Palmeiras (29), Lucero, do Fortaleza (28) e Garro, do Corinthians (28).

Nem mesmo Cano conseguiu números tão impressionantes na sua melhor temporada com a camisa do Vasco. Em 2020, ele teve 25 participações em gols (24 gols e uma assistência). O último centroavante com esse poder de fogo foi Alecsandro, que balançou as redes 25 vezes e deu três assistências em 2012.

Vegetti também foi o artilheiro da Copa do Brasil, com seis gols – marcou em todas as fases da competição. Se não fosse pelo hiato entre o final de setembro e o início de dezembro sem marcar, ele poderia ter disputado o título de artilheiro do Brasileirão. Foram 12 gols na competição, três a menos que os artilheiros Yuri Alberto (do Corinthians) e Alerrandro (do Vitória) e um a menos que Estêvão (do Palmeiras).

Fonte: ge


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