Segundo dirigentes atuais do Vasco, a empresa sediada em Miami age de forma aventureira, enquanto a 777 Partners vê tentativas de encerrar o contrato sem justificativa.
A 777 possui 70% do futebol da 777 Carioca, empresa responsável pela gestão esportiva do Vasco, ficando o clube com os 30% restantes.
Uma etapa recente dessa disputa ocorreu em 5 de abril, quando o Vasco enviou à 777 uma notificação, assinada pelo vice-presidente jurídico Felipe Carregal Sztajnbok, solicitando uma garantia nacional para o aporte de R$ 270 milhões previsto para setembro deste ano.
Auditores externos e a comissão fiscal do clube levantaram dúvidas sobre a sustentabilidade da SAF caso o aporte não seja realizado.
Em resposta, a 777 Partners, por meio de um de seus fundadores, Steven Pasko, negou a solicitação de garantias, argumentando que o direito de diluir a participação societária da empresa no clube em caso de descumprimento do contrato já seria uma salvaguarda suficiente.
De acordo com o vice-presidente jurídico, o não cumprimento do aporte comprometeria seriamente a situação financeira do Vasco, sendo a garantia uma medida preventiva necessária.
Consultada, a 777 não se pronunciou sobre o assunto até o momento.
A disputa entre as partes se intensifica diante do desempenho do time em campo e das questões financeiras envolvendo o grupo.
Fonte: Folha de S.Paulo