O ex-vice-presidente de Propaganda do Vasco da Gama, Vitor Roma, que atuou no cargo de janeiro de 2021 a novembro de 2022, expressou sua insatisfação com a maneira como a 777 Partners, principal proprietária da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Vasco da Gama, se comunica com a torcida cruzmaltina.
Através do X (antigo Twitter), Vitor sugeriu que os norte-americanos deveriam ser mais transparentes com os torcedores, a fim de dissipar quaisquer dúvidas em relação ao contrato da SAF e aos objetivos da empresa em relação ao futebol do Vasco.
Ele criticou a decisão de colocar um CEO político (além de fraco), Luiz Mello, no cargo, alegando que a empresa deixou de se comunicar com a torcida desde então. Ele enfatizou a importância de cuidar melhor dos torcedores do Vasco, que têm apoiado o clube há 23 anos sem desistir. Vitor ressaltou a necessidade da empresa agir com transparência e evitar que teorias da conspiração surjam, enfatizando a importância de falar a verdade e esclarecer questões importantes de forma imediata.
Além disso, ele apontou que a demora da 777 em “arrumar a casa” está prejudicando o Vasco, destacando que tanta burocracia não é benéfica para o clube.
Vitor reconheceu a necessidade de um processo mais ordenado em relação aos contratos de jogadores, mas criticou o tempo excessivo que a 777 está levando para isso, enfatizando que já se passaram 16 meses desde que assumiram o Vasco e que deveria haver mais agilidade nesse aspecto, mesmo considerando as dificuldades enfrentadas.
Por fim, Vitor solicitou que o contrato da SAF do Vasco fosse apresentado aos torcedores, respeitando a confidencialidade de determinados pontos.
Ele avaliou que a parceria não tem futuro sem a torcida conhecer os detalhes básicos do contrato, expressando preocupação com as dúvidas geradas pelo acordo e reiterando a importância de trazer a torcida para mais perto, mesmo que signifique suprimir partes confidenciais do contrato.
Vale ressaltar que a 777 Partners adquiriu 70% da SAF do Vasco por R$ 700 milhões em setembro de 2022, enquanto os 30% restantes continuam pertencendo ao próprio Clube.