O Vasco enfrenta uma dívida de cerca de R$ 2 milhões em Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) relacionada ao Estádio de São Januário e às sedes do Calabouço, Lagoa, além do CT do Almirante, em Duque de Caxias. Este passivo financeiro, que perdura por mais de 20 anos, está atualmente em negociação com a Procuradoria para a sua regularização.
De acordo com informações do site Lance!, o clube já efetuou os pagamentos referentes aos anos de 2023 e 2024. Neste ano, também foram quitados os débitos de 2021, enquanto os anos restantes continuam em processo de negociação. Confira o detalhamento:
Em 2024, o clube pagou as dívidas de 2023 e 2024.
Em 2025, foram saldados os débitos de 2021 e 2023.
Parte das dívidas referentes a 2020 a 2022, ligados a São Januário, foi parcelada.
Matrículas de 2021 e 2022 do CT do Almirante também foram parceladas.
O ano de 2025 está totalmente quitado.
Felipe Carregal, vice-presidente jurídico do Vasco, manifestou sua indignação em relação à situação herdada.
“É uma situação absolutamente bizarra, surreal. Evito usar a expressão ‘herança maldita’, mas é impossível não ficar indignado ao se deparar com 25 anos de IPTU não pagos. Isso inclui todas as sedes: Lagoa, Calabouço, São Januário e o CT. A perplexidade é inevitável diante de um descaso tão prolongado. A reestruturação financeira liderada pelo Pedrinho, apesar de árdua, é fundamental para reerguer o clube”, disse ele.
Apesar do valor significativo da dívida, o Vasco não está sob risco de penhora ou leilão de seus bens. A iniciativa do clube de buscar a Procuradoria foi bem recebida e elogiada pelos órgãos competentes, sendo a primeira gestão a tentar um acordo para saldar essa dívida histórica.
Fonte: Papo Na Colina