Logo em seguida à chegada de Paulinho, o Vasco apresentou na tarde desta quinta-feira o seu quinto reforço nesta janela de transferências: o meia Praxedes, que será emprestado pelo Bragantino até o fim da temporada. O jogador, em coletiva de imprensa, recordou a conversa que teve com o técnico Ramón Díaz antes de acertar com o clube.
O encontro entre eles se deu no dia 15 deste mês, há quase duas semanas, depois da derrota do Bragantino para o Botafogo no Rio de Janeiro.
– Sim, tivemos uma conversa. Como o Paulo (Bracks) falou, eu estava muito motivado para poder voltar ao Vasco, era um desejo meu. Depois da conversa com ele, o desejo só aumentou. Me deixou mais seguro, mais feliz de vir e poder atuar com a equipe e com ele – disse.
– A gente conversou, tivemos uma conversa muito boa sobre o estilo de jogo dele, a forma que ele gosta de jogar, sobre a intensidade que ele coloca nos treinos. Isso foi algo que eu gostei da conversa. Achei que valeria a pena aceitar o desafio. Eu disse “sim”, ele disse “sim”, e hoje eu estou aqui. Espero poder ajudar – completou o jogador.
O contrato de Praxedes prevê uma opção de compra com valor fixado em 5 milhões de euros, cerca de R$ 26,1 milhões. No Bragantino, o meia não vinha sendo muito utilizado nos últimos jogos.
– A vida é feita de altos e baixos. Eu estava muito bem, me determinado momento eu dei uma caída, mas nunca perdi a confiança em mim mesmo. Eu trabalhei, vou continuar trabalhando. Hoje estou aqui no Vasco, espero retomar meu bom futebol e dar alegrias ao torcedor – concluiu.
– O desafio. né. Eu aceitei o desafio, já trabalhei com o Paulo, com o Abel. São pessoas fenomenais, que já me ajudaram lá atrás. Eu queria poder retribuir isso ajudando a equipe dentro de campo. Creio que vamos sair dessa situação em que estamos hoje, tenho total certeza disso.
– Me motivou por eu já conhecer o Paulo, o Abel. Por ter conversado com o treinador. E pelo desafio do Vasco, que é um clube que eu tenho um carinho, uma admiração enorme. Ver o Vasco na situação que está hoje não me deixa nada feliz. Me senti no direito de voltar para tentar ajudar a equipe.
– Como falei, muito intenso, os treinos têm muita intensidade. Ele também ajuda, me deu total confiança e liberdade para mostrar meu futebol dentro de campo. Agora vamos esperar para o jogo.
– Eu já fui da base aqui, minha mãe que sempre falava “um dia você vai voltar para o Vasco” (risos). E aqui estou eu novamente, muito feliz. Dez anos depois eu volto e me sinto em casa.
– Eu me considero um jogador que consegue, si, jogar de segundo volante, de meia, fazer essa posições. Paulo não falou que eu ia vir para jogar de segundo volante ou meia, não tivemos essa conversa. Mas acho que o treinador tem essa visão, ele vai me colocar onde achar que eu devo jogar, vai conversar comigo.
– Para reverter uma situação como esse, é muito trabalho, muita dedicação. Isso não falta aqui no clube, todo mundo muito dedicado, todos os jogadores. Todo mundo dá a vida ali dentro de campo e isso não vai mudar. Todos os jogos para nós serão uma final, temos ciência disso. E temos total capacidade de reverter essa situação. Estou muito convicto, assim como todos, que vamos passar por isso e sair dessa.
Fonte: Globo Esporte
