Para que ocorra a paralisação das partidas da Copa do Brasil, contudo, seria preciso o aval e a maioria dos clubes dentro de uma margem consideravelmente maior, por esse motivo a competição segue em disputa.
Os próximos jogos, excluindo os de Grêmio, Inter e Juventude, terão início em 21 de maio.
A suspensão das demais divisões do Campeonato Brasileiro, tanto masculino quanto feminino, também não será efetivada. Ela está condicionada à concordância das equipes das Série B, C e D por intermédio de suas federações.
Dentre eles, a saída de jogadores em períodos de jogos pela Fifa, a possibilidade de extensão do calendário talvez até 2025 para alguns times, além de questões contratuais de atletas e patrocinadores.
No âmbito da CBF, a determinação foi considerada como se agora a entidade estivesse isenta de qualquer tipo de acusações em decorrência dessas implicações, que foram especificadas em comunicado da diretoria de competições.
Integrantes da LFU aguardavam uma resposta oficial ao comunicado enviado à CBF na noite de segunda-feira.
O grupo é constituído por Athletico-PR, Atlético-GO, Botafogo, Criciúma, Cruzeiro, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Internacional, Juventude e Vasco. Grêmio, Bahia, Vitória e Atlético-MG apoiaram a causa.
Flamengo, Palmeiras, São Paulo, Corinthians e Bragantino ainda se opõem. Todos fazem parte da LIBRA, bloco que comercializa seus direitos de transmissão do Brasileirão de forma separada.
Há expectativa nos bastidores sobre se os clubes favoráveis à paralisação manterão a postura do bloco no dia do Conselho Técnico, visto que alguns são contrários à medida.
Fonte: Agência Globo / Por Diogo Dantas