Despossuída da direção da SAF do Vasco pela Justiça do Rio de Janeiro na última quarta-feira, a 777 Partners sofreu outra derrota judicial nesta quinta-feira, porém no solo belga, onde comanda o Standard Liège. Os fundos da organização no país foram congelados.
Decretada hoje, a sentença determinou a apreensão preventiva dos pertences da 777 na Bélgica, após denúncia feita por Bruno Venanzi, antigo proprietário do Standard Liège, e outros sócios, no começo do mês de maio.
Segundo a mídia belga, o conglomerado americano deixou de quitar as parcelas que venceram em abril, cada uma no valor de 3,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 19 milhões). Por esse motivo, os acionistas recorreram à Justiça requerendo a penhora dos pertences da 777.
“Há pouca expectativa de que a 777 Partners salde os acionistas, considerando os problemas financeiros e judiciais da empresa”, informou matéria da RTBF, emissora pública de rádio e televisão belga.
A 777 está em conflito com os adeptos do time belga. No dia 10 de maio, um grupo impossibilitou que o ônibus com os atletas chegasse ao Estádio Sclessin, onde o Standard Liège enfrentaria Westerloo, pela elite do Campeonato Belga. Em ato de protesto, a torcida bloqueou a saída do veículo do local de preparação até o local onde o jogo se realizaria.
Os torcedores demandam que o clube seja comercializado a investidores locais, ao invés de organizações estrangeiras.
Na quarta-feira, uma decisão provisória da Justiça do Rio de Janeiro suspendeu os efeitos dos contratos com a 777 Partners e restabeleceu o comando do futebol do Vasco ao grupo associativo. O presidente Pedrinho concederá entrevista coletiva nesta tarde para explanar a situação do clube.
Fonte: ge