Embora tenha sido titular na decisão, o time brasileiro foi derrotado pelo Independiente Del Valle-EQU. No final do ano, Léo foi transferido para o Vasco.
“Não fui liberado porque o grupo todo tinha sua importância. Rogério me chamou, explicou meu papel na equipe, desenhou como eu era essencial e na minha função. Não fui liberado por conta do coletivo. Era a final da Sul-Americana. Tinha todo um contexto. Recebi duas propostas e participei dessa conversa”, compartilhou Léo exclusivamente à Itatiaia.
Essa decisão alterou o curso da carreira do defensor. Devido à recusa do São Paulo em relação ao futebol europeu, Léo acabou no Vasco. Ainda assim, ele admitiu que desejava jogar no Velho Continente.
“Recebi uma oferta da França e não vou mentir porque tenho o sonho de atuar na Europa. Todo jogador tem esse sonho. Eu tô muito feliz aqui no Vasco. Tô muito contente aqui. O Vasco foi a escolha certa, não me arrependo de nada. Aprendi que só temos o que Deus nos dá e o que merecemos”, agradeceu.
Estrutura do Vasco faz a diferença
A opção pelo Vasco se tornou um desafio na carreira. Quando trocou o São Paulo pelo Cruzmaltino, a equipe carioca ainda era uma incógnita. Recém-promovida da Série B do Brasileiro, o ano de 2023 poderia ser um dos mais difíceis.
“Na vida, enfrentamos desafios. Chega um momento em que é preciso fazer escolhas. O futebol é assim. O que me motiva são os desafios e o ano passado foi o mais desafiador da minha vida. Tive a responsabilidade de liderar em algumas situações difíceis. É preciso ter identidade e caráter”, revelou.
No entanto, o sucesso no Vasco está ligado à evolução do clube. Com uma estrutura cada vez mais sólida e salários em dia, o Cruzmaltino tem proporcionado um ótimo ambiente para o desenvolvimento de Léo.
“No ano passado, tive um ótimo desempenho na minha carreira. E o Vasco me ofereceu tudo de melhor. Estrutura, salários em dia, tudo melhorou aqui. Mesmo nos momentos difíceis, nunca baixei a guarda. Dentro e fora de campo. O clube sempre soube que podia contar com o Léo”, afirmou.
Para ele, a vida e o futebol andam juntos, principalmente para a mentalidade do atleta e seu legado futuro.
“Eu vejo muita relação entre a vida e o futebol e o futebol com a vida. O futebol logo passará, e você precisa deixar um legado e uma identidade. Tenho certeza que deixarei isso. Todos conhecem o Léo e sua integridade. O importante é nunca perder sua identidade”, explicou.
Fonte: Rádio Itatiaia