A vitória do Vasco veio com gols de Paulinho e Vegetti. O time teve ótimo controle da bola, especialmente no primeiro tempo, e dominou a partida com um meio de campo ativo. Coutinho se movimentou com liberdade, sendo bem abastecido por Tchê Tchê e Paulinho. O técnico fez uma avaliação positiva sobre a performance do camisa 11.
— A expectativa sobre o Coutinho é grandiosa, e tem que ser mesmo. Ele é jogador de Copa do Mundo. Está realizando uma pré-temporada muito eficaz. Em certos momentos, ele vai dar uma arrancada de 40 ou 50 metros para auxiliar na marcação. Ele tem consciência disso por ter passado tanto tempo na Europa. Sabe que precisa ser ativo tanto com a bola quanto sem ela. É algo significativo. Vamos oferecer todo o respaldo que ele precisar em campo — avaliou o técnico.
Coutinho em campo – Vasco x Madureira — Foto: Aguilar Abecassis/AGIF
O comandante se mostrou entusiasmado com a expectativa que tinha de estrear à frente do Vasco e disse que está ainda mais ansioso para a sua primeira partida em São Januário, que acontecerá no próximo domingo, às 21h, contra a Portuguesa.
— São Januário é emocionante, sem dúvida. Hoje senti um friozinho na barriga por ser minha estreia no Vasco, e para domingo também. Estou extremamente contente, é um clube maravilhoso de se trabalhar, muito acolhedor. Desde o primeiro dia, me senti em casa.
Ele também falou sobre a busca por reforços no mercado de transferências. Carille comentou que, mesmo com a eliminação de novos jogadores, a intenção é manter um time que valorize a posse de bola.
— A procura continua, mas sabemos que não é fácil. Não é só o Vasco. O que eu penso, e o que converso com minha comissão, é que a ideia é manter a posse, ter jogadores que gostem de controlar a bola e se aproximar do ataque. Se surgirem novos reforços, ótimo. Se não, a gente vai se adaptar e treinar ainda mais essa situação.
Carille em Vasco x Madureira — Foto: Antonio Pereira/AGIF
Carille também elogiou a estreia de Tchê Tchê e Oliveira no Vasco, ressaltando que já os acompanhava há um bom tempo. Ele fez questão de destacar a contribuição dos jogadores que vieram do banco, como o trio Payet, Maxime e Puma, que ajudou no segundo gol vascaíno.
— Enfrentei o Tchê Tchê várias vezes. O Oliveira eu tentei levar para o Japão. Estou de olho nos dois há bastante tempo. Eles estão adaptados e têm tudo para ter uma temporada incrível. Quero destacar o segundo gol, com a participação de três jogadores que saíram do banco: Payet, Maxime e Puma.
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Primeiro jogo — Sobre a partida, várias coisas que trabalhamos e planejamos aconteceram. Lógico que é um começo, é uma fase de adaptação, temos que reconhecer isso para uma análise adequada, mas fiquei bastante satisfeito com esse primeiro momento, diante de uma equipe que já tinha três jogos no campeonato, o Madureira. O Vasco também já tinha, mas não com esse grupo. Então, vi com bons olhos a estreia da maioria dos jogadores e alcançar seis pontos nesse estágio é muito importante para nós.
Cruzamentos para Vegetti — As bolas vão chegar à área. Hoje fiquei contente com os cruzamentos do Piton, do Payet, do Puma. A gente brinca que mesmo se a bola chegar ruim ao Vegetti, ela fica boa, pois ele vai atrás de todas. No primeiro jogo, tivemos alguns cruzamentos, mas meu objetivo é aumentar ainda mais isso. Essa bola vai chegar, sim, para que o Vegetti possa finalizar.
Fonte: ge
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