O pioneiro confronto em que este avanço foi implementado ocorreu no clássico contra o Botafogo, na semana passada. Nessa ocasião, 16.121 torcedores adquiriram ingressos e acessaram o estádio através do reconhecimento facial. No jogo em que o Vasco venceu o Fortaleza, na quarta-feira, o mesmo processo foi realizado com 14.384 adeptos. Não foram relatados problemas durante essas operações.
São Januário é a primeira arena carioca a operar com a totalidade das catracas de acesso contando com tecnologia de reconhecimento facial.
No Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público em setembro do ano anterior, o Vasco aceitou aprimorar gradualmente o acesso ao estádio. As catracas com reconhecimento facial foram inicialmente aplicadas no portão 8, por onde os torcedores que possuem direito a gratuidades entram.
A etapa gradativa da implementação, com todas as fases completadas pelo Vasco, constava de:
- Social – Reconhecimento facial em 100% das catracas até abril de 2024
- Portões 5 e 9 – Reconhecimento facial em 100% das catracas até junho de 2024
- Gratuidades/Portão 8 – Reconhecimento facial em 100% das catracas até janeiro de 2024
- VIP – Reconhecimento facial em 100% das catracas até fevereiro de 2024
- Portão 11 – Reconhecimento facial em 100% das catracas até março de 2024
A responsável pela gestão do acesso via biometria facial é a empresa Imply Tecnologia. O sistema de reconhecimento faz uso de algoritmos de inteligência artificial e aprendizagem profunda para otimizar a agilidade e precisão da plataforma. Com isso, os torcedores não necessitam mais portar ingressos ou documentos.
Adicionalmente, as catracas possuem a funcionalidade chamada “live detection”: a capacidade de identificar a vivacidade em tempo real, reconhecendo movimentos e expressões faciais, prevenindo tentativas de uso de fotos ou vídeos, por exemplo, para obter permissão e acesso.
Fonte: ge
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